Ictiose o que é?

A ictiose é uma doença considerada rara. O problema é genético e afeta a pele, pelos e também as unhas do paciente. A enfermidade também é conhecida como doença da escama de peixe, por conta da aparência que  fica na região afetada e faz lembrar o peixe. O intenso ressecamento e descamação da pele
                                       
são as características da doença. Geralmente as regiões mais afetadas são tronco, pernas e pés. A doença não tem cura e o tratamento consiste em hidratar a pele. O paciente que sofre com essa doença fica mais vulnerável a se ferir na região afetada pela doença. Essa doença dermatológica é genética, que consiste na transmissão dos pais para os filhos. Em casos isolados e raros, é possível que a doença aconteça de forma espontânea, sem referências com a genética do paciente. A doença apresenta tipos e classificações. A ictiose vulgar é mais tranquila dentre todos os tipos. O paciente que está nesta relação da doença apresenta os sintomas na fase dos 3, 4 anos de idade. Neste caso, é possível que a intensidade da doença seja amenizada com o tempo. Existem outros tipos da doença, como a ictiose ligada ao cromossomo X. Esse tipo da doença só apresenta sintomas em meninos e pode acontecer em qualquer fase da vida. A ictiose não bolhosa é identificada pelas grandes escamas e cor em tom mais amarelado. Quem sofre desse tipo de ictiose tem a pele mais sensível. O outro tipo da doença é a ictiose bolhosa, onde no nascimento já é possível perceber a doença. Assim, a criança já nasce com a membrana mais firme e com brilho.
Como se adquire
A patologia é genética. Neste caso, pais que possuam a doença possivelmente devem passar aos filhos. Sabendo disso, é interessante que os pais, desde o nascimento da criança já procure por um dermatologista que possa auxiliar no tratamento da doença desde os primeiros anos de vida do paciente. Geralmente, o problema é constatado até os 4 anos de idade. A identificação da doença fica mais fácil no inverno.
Sintomas
Para identificar a doença é preciso ficar atento ao ressecamento e descamação da pele. Se já houver o histórico na família as chances do desenvolvimento da doença são grandes. O paciente que sofre de ictiose tem a pele com aspecto de escama de peixe.
Diagnóstico
O médico responsável por diagnosticar e tratar essa doença é o dermatologista. Como o sintoma e característica da doença é visível, o médico observa os sinais da doença no paciente, junto com o histórico familiar. Para confirmar o diagnóstico pode ser necessária a realização de uma biópsia, para que haja a certeza do problema. Em casos raros pode ser necessário que o paciente passe por algumas avaliações genéticas.
Como é feito o tratamento
O tratamento da doença consiste em hidratação da pele, para fortalecer a região afetada, que fica mais frágil e sensível. É sempre bom manter a pele úmida, processo que auxilia na hidratação da pele e contribui também para a melhora na aparência da pele do paciente, tirando de cena a pele seca e com escama. É possível que o paciente necessite do uso de medicamentos durante o tratamento, mas este deve ser indicado pelo médico responsável ao caso. O sol pode prejudicar ou ajudar no tratamento. Essa situação vai depender do tipo da doença e com a orientação médica o paciente saberá se deve ou não se expor ao sol. O uso de cremes, sabonetes e a temperatura da água serão indicados pelo médico. Banhos muito quentes não são indicados aos pacientes que sofrem de ictiose. A doença não tem cura e o paciente precisa saber lidar com o tratamento, que é realizado por toda a vida. Geralmente não costuma ser cansativo e dar muito trabalho ao paciente, porém, é uma adaptação da rotina com tarefas que não são executadas por boa parte das pessoas. O problema não apresenta perigos e risco de morte aos pacientes, mas o desconforto e constrangimento podem acontecer, justamente porque a doença afeta a pele do paciente, deixando-a visível a qualquer pessoa. 
Como prevenir
Essa doença não apresenta cuidados preventivos a fim de proteger o paciente dessa doença. Por ser uma enfermidade genética não há muito que fazer. Não existe tratamento que a mãe, ainda grávida possa fazer para evitar a patologia no filho. Contudo, é necessário aprimorar o conhecimento sobre o problema e trabalhar em cima da aceitação do paciente com relação a doença. Em alguns casos pode ser necessário o acompanhamento de um psicólogo, que pode orientar o paciente a não entrar em depressão ou algo parecido. Os sintomas de depressão tendem a aparecer na fase jovem dos pacientes, onde podem acontecer problemas de relacionamento e aceitação, justamente pelo preconceito de falta de informação da maioria das pessoas. Vale lembrar que a doença não é contagiosa, apenas genética.
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