As trocas gasosas com ventosas

A pele antigamente era considerada apenas como uma simples cobertura do organismo destinada a protegê-lo contra agentes agressores do meio ambiente. A pele na verdade é uma membrana grossa, resistente e flexível, que cobre o corpo e tem 1,6 metros quadrados de superfície em adultos. É uma excelente capa protetora das influências mecânicas, térmicas, químicas: é um órgão excretor, receptor de estímulos e regulador da temperatura corporal. Ela se compõe de epiderme, hipoderme e derme, sendo o maior aparelho do corpo humano. A pele é considerada um aparelho de respiração, assim como o pulmão, mas o seu grau de absorção de oxigênio é bem menor. Ela se destina mais à eliminação das células envelhecidas, ou à excreção das toxinas pelo suor e gases que intoxicam. Estas funções são exercidas pelas glândulas sudoríparas e glândulas sebáceas. As glândulas sudoríparas conseguem eliminar as toxinas gasosas pelo suor, que possuem pH em torno de 4,5 a 6,5. Ela também elimina gases por diferença de pressão como se fosse o pulmão. A pele é coberta por 1000”bar” (unidade de pressão usada em meteorologia) de pressão isométrica. Quando aplicamos a ventosa, ou seja, o vácuo em sua superfície, retiramos daquele local os 1000” bar” de pressão, e forçamos para que ocorra o fenômeno descrito pela lei física de trocas gasosas, fazendo com que os gases migrem para a baixa pressão. Como conseqüência, as toxinas e os gases, como o gás carbônico, gás amoníaco ( formado quando os rins falham em transformar amoníaco em ácido úrico) etc, que ficam embaixo da pele, são imediatamente eliminados. Reparem que o mecanismo é o mesmo que ocorre nas trocas gasosas no alvéolo pulmonar, isto é, diferença de pressões. Este é o mecanismo fundamental para a limpeza do sangue produzido pela ventosa. Entre em contato conosco para maiores informações: mmnaturopatia@gmail.com

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